Da onde eu e o “cara pálida” estávamos as pessoas da aldeia não conseguiam ver a gente. Eu apontei para minha oca e disse:
-Minha oca.-parecia que estava ensinando uma criança a falar.
Ele olhava com os olhos brilhando e um leve sorriso no rosto.Eu iria aprender a língua deles e ele a minha. Bom, na verdade eu não tinha muita confiança nele. Mas, quem sabe ele vê que o que estam fazendo é errado e vão embora de uma vez.
Depois fomos a cachoeira. Eu apontava para mim e dizia Canirim.E ele repetia o gesto e falava Brito.
Estranho nome.
Alguns dias se passaram, ele voltava para a espécie de canoa grande dele e fingia que nesses dias que esteve fora estava observando a região e estudando as plantas. Eu fazia o mesmo. Falava para Tacira, que não havia encontrado nada no dia que saímos, que eu estava procurando se havia algo errado por volta da aldeia.
Eu e o Brito havíamos nos tornado amigos.
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